sexta-feira, 28 de novembro de 2014


Violência contra a mulher: desigualdade de gênero




Este projeto nasceu de um sonho!
O meu sonho é levar informação de qualidade para homens e mulheres que estão envolvidos no universo da paternidade/ maternidade. Tendo-os como educadores de futuros cidadãos, busco discutir temas que os ajudem nesta difícil missão.
A grande pergunta que procuro responder quando reflito sobre os assuntos que merecem espaço neste blog é:

"Qual é a necessidade de discutir este assunto com pais e mães? "

Penso muito sobre como os meus filhos irão se posicionar na sociedade e no mundo. Acredito que cabe a mim oferecer subsídios para que eles possam agir de uma forma mais responsável em relação aos problemas sociais que enfrentamos ao longo de séculos.
Abraço a campanha mundial pelo fim da violência contra a mulher. 
Ofereço algumas informações no intuito de que elas gerem reflexões nos pais e mães de meninos e meninas. Só conseguiremos desatar as correntes do preconceito contra a mulher se educarmos nossos filhos através de princípios básicos de igualdade e respeito.
A violência contra a mulher apresenta-se de várias formas. A desigualdade de oportunidades entre os gêneros é uma delas e merece nossa reflexão. 
Nesta semana, Angela Merkel, chefe de governo da Alemanha, sancionou uma nova lei que prevê uma política de cotas para mulheres em empresas de seu país. Fruto de um acordo estabelecido entre o Partido Social Democrata Alemão (SPD) e a União Democrata Cristã (CDU), a lei determina que pelo menos 30% dos cargos administrativos deverão ser ocupados por mulheres. Apesar de assumir publicamente há alguns meses que não acreditaria ser necessária uma política de cotas femininas no mundo corporativo, Merkel modificou sua decisão ao perceber que o processo natural de igualdade entre os sexos progredia de forma lenta. A legislação entrará em vigor a partir de 2016 e modificará o panorama administrativo de, pelo menos, 106 empresas alemãs. 
As políticas de cotas geram muitas discussões, mas são atitudes emergenciais em relação a realidades que apresentam poucas chances de modificação por si só. A realidade mundial em relação a desigualdade se manifesta no Brasil de maneira preocupante. De acordo com um ranking elaborado pelo Fórum Econômico Mundial, nosso país caiu 10 posições em relação a igualdade de gênero. O Brasil, que figurava em 62° na pesquisa divulgada no ano de 2013, amarga, no ano de 2014, o 71°. O estudo, Global Gender Report, avalia as diferenças entre homens e mulheres em aspectos como saúde, educação, economia e participação política.
Esta realidade, herdada através de gerações, precisa ser discutida entre nós, pais e mães, que pretender orientar cidadãos do amanhã. Como podemos modificar questões complexas, como esta, através da educação que oferecemos aos nossos filhos?  

Assistam ao vídeo divulgado pela ONU Mulheres sobre a desigualdade de gêneros e informe-se mais sobre o assunto.




Fontes:












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